Reinaldo

TRECHOS INÉDITOS | A CONDENAÇÃO DE ROBINHO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA


A quarta passagem de Robinho pelo Santos durou seis dias. Na noite de sexta-feira, clube e jogador anunciaram a suspensão do contrato assinado no sábado da semana passada.


Em 2017, Robinho e outro brasileiro foram condenados em primeira instância, na Itália, por violência sexual de grupo contra uma mulher de origem albanesa.

Na manhã de sexta, o ge publicou detalhes da sentença. A pressão da opinião pública e dos patrocinadores tornou insustentável a permanência do atacante no Santos.

O caso aconteceu numa boate de Milão na madrugada de 22 de janeiro de 2013. Na época, Robinho, jogava no Milan.

A condenação não é definitiva. Há outras duas instâncias na Itália. A Corte de Apelação de Milão vai analisar o recurso do jogador, em segunda instância, a partir de 10 de dezembro.

O julgamento começou em 2016 e terminou em 2017. Na sentença, a Justiça italiana informa que a acusação pediu dez anos de prisão para Robinho e seu amigo Ricardo Falco, e que a defesa do atleta solicitou a absolvição. Outros quatro brasileiros envolvidos no caso estão sendo processados à parte porque deixaram a Itália durante o processo. O trio de juízes condenou Robinho e Falco a nove anos de reclusão.

Segundo a sentença, a condenação ocorreu porque os acusados sabiam que a vítima estava em condição psíquica debilitada quando praticaram os atos sexuais em grupo.

A alegação das defesas é que a vítima – que admitiu ter bebido – não foi induzida a fazer nada contra sua vontade. No caso de Robinho – ele disse que esteve com a vítima a sós.

A acusação incluiu uma série de evidências: mensagens via SMS, Instagram, Facebook, exames de DNA e gravações. Robinho e os amigos foram monitorados depois que a Justiça abriu o processo.

A polícia italiana grampeou o jogador e os demais envolvidos – e fez até escutas ambientais dentro do carro do atleta. Foram essas gravações que complicaram a situação dos brasileiros.

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